Engenharia Química

Articulação teoria e prática, presente!

Nesta quinta-feira os acadêmicos da disciplina optativa Sistema de Tratamento de Água para Abastecimento, ministrada pela professora Marta de Souza Hoffman, tiveram uma aula prática com o objetivo de avaliar a qualidade da água que consomem.

Os acadêmicos trouxeram amostras de águas de suas residências para analisarem e dos resultados obtidos será elaborado um artigo científico para divulgação dos resultados.

Parabéns à professora pela iniciativa! @ Unesc

Por: Sani Serafim Pereira 05 de abril de 2019 às 13:58
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Professor do Curso de Engenharia Química tem destaque nacional em pesquisa

Professor do Curso de Engenharia Química tem destaque nacional em pesquisa
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Pesquisa pioneira no Brasil ganha destaque no programa " Como será? " apresentado na Rede Globo no último Sábado dia 26 de Setembro de 2017.

A pesquisa foi coordenada pelo professor Elídio Angioletto e alunos do Curso.Nela, há captura do ozônio que, em contato com a água contaminada pela mineração do carvão, faz a separação dos metais pesados e o posterior reaproveitamento.

O Curso de Engenharia Química Parabeniza a todos os envolvidos no Projeto.

Notícias Destaque: Engeplus

http://www.engeplus.com.br/noticia/educacao/2017/pesquisa-da-unesc-ganha-repercussao-nacional/

Site - Programa "Como Será?"

https://globoplay.globo.com/v/6101463/programa/

Por: Sani Serafim Pereira 28 de agosto de 2017 às 21:18
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Professora do Curso de Engenharia Química apresenta trabalho no XXI Congresso Brasileiro de Engenharia Química - COBEQ em Fortaleza - Ceará

Professora do Curso de Engenharia Química apresenta trabalho no XXI Congresso Brasileiro de Engenharia Química - COBEQ em Fortaleza - Ceará
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No dia 27 de Setembro de 2016 a professora Maria Alice Prado Cechinel apresentou seu trabalho no XXI Congresso Brasileiro de Engenharia Química ENBEQ 2016 - XVI Encontro Brasileiro sobre o Ensino de Engenharia Química.O trabalho trata-se de uma pesquisa aplicada dentro de seu Doutorado.

O COBEQ é organizado pela Associação Brasileira de Engenharia Química – ABEQ que tem por objetivo promover a troca de conhecimento entre os profissionais da Engenharia Química.

Trabalho Apresentado:

Tema: "Obtenção de curvas de ruptura das espécies metálicas presentes em efluentes petroquímicos sintéticos usando alga Laminaria hyperborea como trocadora catiônica natural."

O evento ocorreu de 25 a 29 de Setembro de 2016.

Por: Sani Serafim Pereira 30 de setembro de 2016 às 20:37
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Acadêmicas apresentam trabalhos científicos no XV Encontro da SBPMat em Campinas

No dia 27 de Setembro de 2016 as acadêmicas Carolina Milcharek Machado e Jamile Langbehn do Curso de Engenharia Quimica e Engenharia de Materiais da Unesc, apresentaram trabalhos científicos no XV Encontro da SbPmat ( Encontro da Sociedade Brasileira de Pesquisas em Materiais).

Trabalhos apresentados:

Carolina Milcharek Machado - Acadêmica do Curso de Engenharia Química apresentou o trabalho intitulado: "Pyrite: "A SOLID RESIDUE OF THE COAL MINING WITH POTENTIAL FOR SOLAR ENERGY CONVERSION."

Jamile Langbehn - Acadêmica do Curso de Engenharia de Materiais apresentou o trabalho intitulado: "CHARACTERIZATION OF LYOPHILIZED BENTONITIC CLAYS FOR COSMETICS APPLICATION."

O evento ocorreu de de 25 a 29 de setembro de 2016 na UNICAMP em São Paulo.

Por: Sani Serafim Pereira 30 de setembro de 2016 às 14:08
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Unesc participa de projeto inédito no Brasil para recuperação de áreas degradadas pela mineração

Unesc participa de projeto inédito no Brasil para recuperação de áreas degradadas pela mineração
Trabalho é realizado em minas de urânio e de carvão (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

A Unesc faz parte de uma iniciativa inédita no Brasil para a recuperação de solos e recursos hídricos contaminados pela mineração de urânio e carvão, com o uso do ozônio. O projeto “Processo de geração e transferência de ozônio na recuperação de solos e recursos hídricos contaminados por metais pesados em mina de urânio”, que iniciou em 2013, está em sua reta final – o prazo de conclusão é em dezembro de 2015 – e já obteve resultados positivos em Caldas, Minas Gerais, onde foi comprovada a possibilidade de recuperar a drenagem ácida gerada em área de mineração de urânio. Já os estudos da recuperação e tratamento de drenagem ácida da mina São Geraldo, pertencente à Carbonífera Rio Deserto, em Criciúma, com o uso de ozônio, começaram no fim de maio de 2015, quando a planta para o tratamento das águas que saem da mina desativada foi instalada.

Em Caldas, o passivo ambiental na área de estudo é de 45 milhões de metros cúbicos de bota-fora concentrado em aproximadamente 130 hectares. Na região carbonífera são 6 mil hectares de passivo em processo de recuperação, com geração de drenagem ácida suficiente para contaminar as bacias hidrográficas do rio Araranguá, do Rio Urussanga e do Rio Tubarão.

A Universidade faz parte de um grupo formado pela Fundação Patria (Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências), pela empresa Brasil Ozônio, de São Paulo e pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil), com sede em Caldas, Minas Gerais, que aprovou junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) uma concessão de apoio não reembolsável de R$ 9,6 milhões. O projeto está orçado em R$ 10,8 milhões e a Brasil Ozônio, fornecedora dos geradores de ozônio, é responsável por uma contrapartida de R$ 1,2 milhão.

O projeto conta também com a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e da Comissão de Energia Nuclear (CNEN). A Unesc entrou no projeto como Instituição Tecnológica e responsável técnica por aplicar, avaliar e construir indicadores de eficácia da aplicação de ozônio nos solos e nas águas.

O professor doutor da Unesc, Elídio Angioletto, é quem coordena os trabalhos de pesquisa do projeto, e conta que os primeiros experimentos com ozônio para o tratamento de drenagem ácida de mina ocorreram na década de 60 nos Estados Unidos e que no Brasil, ainda são recentes. “Vivemos um período com recursos hídricos mais escassos. Poder tratar a água contaminada e tornar ela utilizável é um avanço necessário”, comenta.

Projeto possibilita aprendizado para acadêmicos da Unesc, UFSC e USP


O projeto também é um campo de estágio para futuros profissionais. Além de Angioletto, o grupo de trabalho da Unesc conta com o engenheiro químico formado na Unesc, e mestrando em Engenharia Química na UFSC, Thauan Gomes, e os estudantes bolsistas da sétima fase do curso de Engenharia Química da Unesc, Ana Carolina Feltrin e Willian Acordi Cardoso. Também estão inseridos nas atividades dois mestrandos e dois alunos de iniciação científica da USP.

Ana Carolina está há quase um ano no projeto, e realiza as análises de microrganismos presentes no solo e nas águas, no Laboratório de Desenvolvimento e Caracterização de Materiais Antimicrobianos, localizado no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc). Segundo ela, o estágio permite o contato com novas áreas e colocar em prática conteúdos aprendidos em sala de aula.

Já Cardoso, que está o mesmo período de tempo que Ana Carolina no projeto, faz análises químicas da recuperação dos efluentes, montagem de equipamentos e estudos sobre a viabilidade do projeto.

“Estou tendo contato com algo diferente e a possibilidade de aprender, em um menor espaço de tempo, uma série de questões que envolvem um projeto, desde a montagem de máquinas e aspectos econômicos até o funcionamento de empresas da área, sem contar a parte química e o contato com instituições de vários lugares do Brasil. Isso será um diferencial para mim”, conta o estudante.

Entenda o processo

O ozônio é um gás (que tem o ar como matéria prima) e nos estudos realizados, passa por um separador e secador de oxigênio e então pelo gerador de ozônio. Após a reação, esse gás, em tempo médio de sete minutos, volta a ser oxigênio. “O estudo feito em Minas Gerais, mostrou que o ozônio é efetivo na recuperação da DAM (Drenagem Ácida de Mineração), onde oxida todos os metais presentes. Com a adição de um pouco de cal hidratada para corrigir a acidez, essa água pode ser utilizada para diversos fins, como irrigar lavouras, para a criação de peixes, para esportes aquáticos e para animais beberem”, explica.

Angioletto comenta que pelas características da drenagem ácida das minas de carvão, haverá mais dificuldade no tratamento em Criciúma do que a encontrada em Caldas. “A intenção é conseguirmos tratar e recuperar o passivo com ozônio a um custo competitivo em relação às demais tecnologias já existentes no mercado”, afirma.

O outro estudo realizado no projeto possui o objetivo de evitar a formação da drenagem ácida de mineração. Neste caso, o ozônio é aplicado diretamente nas pilhas de rejeitos e estéreis de mineração e como ele é um forte oxidante, elimina os microrganismos ferro-oxidantes que atuam na formação da drenagem ácida de mineração.

Na planta piloto, a água contaminada recebe uma injeção de ozônio para oxidação dos metais pesados, que serão separados por meio de processo como filtração ou centrifugação e poderão ser aproveitados para ajudar a suprir a demanda do mercado por esses óxidos. O manganês que está sendo recuperado em Caldas é um bom exemplo desse potencial. Posteriormente a água segue para um tanque, onde é adicionado cal para ajuste do pH (Pontencial  Hidrogeniônico) e decantação de metais remanescentes e segue seu curso para o ambiente.

Já no caso dos depósitos de rejeitos e estéreis de mineração, o gás ozônio é injetado diretamente nas montanhas de resíduos utilizando para isso um conjunto de sondas e ar comprimido. A ideia é eliminar o microrganismo Thiobacillus ferrooxidans, que é catalisador de reações que produzem ácido sulfúrico.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 16 de junho de 2015 às 17:05
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