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Pibic Junior e sua importância para a iniciação científica

Pibic Junior e sua importância para a iniciação científica
Larissa e Kamilly, alunas do Colégio Unesc participantes do PIBIC / Foto: Daniela Savi / AgeCom Mais imagens

Duas alunas da 1ª série do Ensino Médio do Colégio Unesc vão fazer parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior da Unesc, o PIBIC Júnior. Pelo período de dez meses, Larissa Medeiros Farias, de 15 anos, e Kamilly Lopes, de 16 anos, atuarão junto aos grupos de pesquisa da Unesc. As alunas receberão uma bolsa de estudos e outro incremento muito especial para as suas vidas: o conhecimento.

O programa tem o intuito de promover a cultura de pesquisa científica no Ensino Médio, visando aproximar os estudantes da Universidade, estimulando-os ao intercâmbio científico e tecnológico. Para o desenvolvimento do projeto, as alunas dedicarão oito horas semanais para o estudo e pesquisa. O programa encerra em agosto de 2022 quando os participantes deverão fazer uma apresentação sob a forma de pôster ou exposição oral, acompanhados de relatório. A apresentação será na Semana de Ciência e Tecnologia promovida anualmente pela Universidade.

As estudantes contam, a partir do PIBIC, com um grande momento de fortalecimento do processo de disseminação das informações e conhecimentos científicos e tecnológicos básicos. Terão, ainda, a oportunidade de desenvolver atitudes, habilidades e valores necessários à educação científica e tecnológica, e terem também a convivência no meio universitário.

“É importante percebemos que a iniciação científica pode ser estabelecida aqui no Ensino Médio. Estar num colégio dentro de uma Universidade comunitária traz essas possibilidades, de agregar conhecimento com a formação do aluno. Elas se envolveram, se engajaram, e com apoio do colégio e da família, conseguiram alcançar o objetivo que era estarem inseridas nesse programa”, destacou a coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Colégio Unesc, Mainara Figueiredo Cascaes. O programa tem convênio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A fase do programa agora é a apresentação do plano de trabalho. “O projeto abrange outras escolas, cumprindo o papel comunitário da Unesc. As alunas vão desenvolver habilidades e competências que muitas vezes iriam ter somente quando ingressassem na Universidade. Isso já é uma maneira construir o projeto de vida delas. É uma forma de experimentarem esse caminho da graduação”, analisou Mainara.

Conexão com a Universidade

A diretora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unesc, Patrícia de Aguiar Amaral, salientou que o programa serve como uma grande conexão com a Universidade, além de muitas perspectivas para um futuro próximo, como a graduação. “Esse movimento do programa é muito importante, pois é o primeiro contato com a Universidade e com a pesquisa, mesmo o aluno ainda estando no Ensino Médio. Esta oportunidade proporciona uma interlocução entre um professor Universitário que coloca para esse aluno um tema de pesquisa a ser desenvolvido, e a ter o primeiro contato da prática científica, no desenvolvimento de respostas para objetivos claros de pesquisa”, enumerou.

A professora Patrícia destacou ainda que a integração com o grupo de pesquisa e a conexão com a Unesc introduz esse jovem pesquisador nesse universo e no sonho de cursar o ensino superior e entender qual a área de formação que mais lhe interessa.

A trajetória de um pesquisador, de acordo com a diretora de Pesquisa e Pós-Graduação, é longa e deve ser trilhada com bastante cuidado e dedicação. “São anos de formação, paralelos ao próprio ensino da graduação e que depois esse aluno pode, já inserido num grupo de pesquisa, continuar colaborando com aquele grupo ou se for do interesse dele descobrir outras áreas e outras linhas em que possa atuar”, sublinhou Patrícia, apontando que o edital traz consigo um horizonte, juntamente com essa oportunidade de caminhada dentro da Universidade, além grandes perspectivas e sonhos para o futuro.

Experiência antecipada

Nesse edital, foram disponibilizados 11 grupos de pesquisas. Larissa escolheu o tema “Pesquisa Desenvolvimento em Realidade Aumentada e Dispositivos Móveis”, que terá como orientador o professor Paulo João Martins.

“Eu escolhi esse tema de pesquisa de realidade aumentada porque meu pai trabalha na área de tecnologia e ele me incentivou muito. Em casa, discutimos e fizemos muitas atividades voltadas a área da tecnologia. Eu tenho até óculos de realidade aumentada”, disse a estudante.

A aluna do Colégio Unesc destacou a felicidade da família com a sua escolha. “A minha família ficou bem feliz por eu ter demonstrado interesse em pesquisa. Eu penso muito no meu futuro nesse sentido. Essa área é uma das opções, já que meu pai também já atua e eu tenho contato com isso”, comentou.

Kamilly vai atuar no grupo de “Letramento e Discurso”, com o professor Richarles Souza de Carvalho, da Unesc. Segundo ela, essa área é uma das suas afinidades, já que adora escrever. “Já tenho uma certa afinidade também com discursos, pois participava de muitas apresentações de trabalhos. Além de me preparar para a Universidade, me dá uma expectativa muito grande. Quero me esforçar bastante e adquirir muito conhecimento”, relatou.

Kamilly enfatizou que já pensou em ser professora, mas ainda são somente ideias. Tanto ela quanto Larissa já postaram seus currículos na plataforma Lattes, conforme preconiza o edital do programa.

O currículo Lattes visa a construção da imagem da vida e trajetória profissional do cadastrado, dando especial ênfase à vida acadêmica deste. Dessa forma, o Lattes é focado nas produções, áreas de atuação e experiência de pesquisa em ciência e tecnologia.

Durante o período de encontros semanais, os professores deverão orientar o bolsista nas distintas fases da atividade, incluindo a elaboração de relatórios e material para apresentação dos resultados em publicações, seminários, entre outros; acompanhar e estimular a apresentação dos resultados parciais e finais pelo bolsista nos eventos de iniciação científica e tecnológica promovidos pela Unesc; avaliar o desempenho do bolsista ao final de sua participação, entre outros.

Inova Jovem

As duas alunas também já fizeram parte do Inova Jovem que é desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia (Aditt) da Universidade. Nesse projeto, participam adolescentes que estejam cursando o Ensino Médio ou que já tenham encerrado o Terceirão e ainda não tenham ingressado na Universidade.

Além de todo o conhecimento adquirido, a participação no projeto vale para os estudantes a possibilidade de garantir prêmios e bolsas de estudos na Universidade.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

10 de novembro de 2021 às 08:20
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