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Residentes da Unesc concluem curso de auriculoterapia

Residentes da Unesc concluem curso de auriculoterapia
Pacientes das Unidades Básicas de Saúde de Criciúma serão os beneficiados com a nova terapia (Foto: Paula Darós) Mais imagens

As Unidades Básicas de Saúde de Criciúma (UBS) estarão recebendo em breve uma nova terapia complementar para auxiliar na prevenção e no tratamento de doenças. Os 36 residentes da Unesc, das mais diversas áreas, concluíram, na última quinta-feira (27/5) o curso de auriculoterapia, uma técnica que auxilia no tratamento de diversos problemas físicos, mentais e até emocionais. A capacitação foi ministrada pela professora do Curso de  Fisioterapia, Evelyn Vicente.

Para o professor do Programa de Residência Multiprofissional da Universidade, Rafael Amaral, a capacitação é importante aos acadêmicos e será muito benéfica para os pacientes.  “A capacitação em auriculoterapia é uma prática integrativa e eles vão começar a utilizar dentro das Unidades Básicas de Saúde, as quais estão tão lotadas nos próximos dois anos. Os residentes estarão levando mais uma terapia para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A auriculoterapia tem diversas funções e uma delas é ajuda a diminuir a ansiedade, dentre outros transtornos” ressaltou.

A farmacêutica e residente Luana Pereira da Rosa, está radiante com o novo conhecimento. Segundo ela, a auriculoterapia vai ajudar muito aqueles que procuram as UBS, inclusive até já faz uso da terapia onde trabalha. “Com a terapia, a gente consegue prestar um atendimento muito mais humanizado, diminuindo o consumo de medicamentos e o alívio dos sintomas, principalmente os das doenças crônicas. Já estou tendo resultados positivos e muito legais com os meus pacientes” avaliou a profissional.

Sobre a auriculoterapia 

A auriculoterapia é uma técnica derivada da acupuntura. Este tratamento alternativo consiste no estímulo de pontos na orelha e foi criado pelo o médico francês Paul Nogier, que conseguiu na década de 50 mapear os pontos auriculares. A medicina chinesa incorporou a descoberta francesa também na mesma época. 

Segundo Nogier, o corpo humano é representado no pavilhão auditivo e comparado a um feto de cabeça para baixo. A orelha foi dividida por áreas. No lóbulo estão os pontos referentes à cabeça e o cérebro. A área central ou concha abriga os pontos dos órgãos vitais e a parte periférica correspondente aos membros. Já a linha vertical protuberante representa a coluna vertebral.

Cada órgão específico pode ser estimulado através de um ponto, podendo ser por agulhas, esferas magnéticas ou as sementes de mostardas que serão aplicadas nos tratamentos nas unidades de saúde. O estímulo promove um sentimento de alívio conforme a patologia do paciente.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de maio de 2021 às 18:59
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